![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPHSOyiUkYbbBPvFQk7Rxb8YzCyn4y0XDaWiR-nkoceffBBgHzg_eYljQnvI0j5ex0RoKoBg-IlppGuX_oFMXyUl86mtzFpxedhNMvLiSDyVJjOkX7UCOE8HJsmrDVh3j-wmVSLMZVSus/s320/infinito.jpg)
Uma casa repleta de portas e janelas que se abrem para o infinito, paredes coloridas de esperança e outras desbotadas de saudades, ladrilho em preto e branco na varanda e na cozinha, frutas no quintal e flores no jardim da frente, luzes de neon na sala e estrelas de papel brilhante no teto, ilusão de óptica e vertigem na escuridão, música de Chico e verso de Quintana, conto de Clarice e amor de García Marquez, paixão de Caio e loucura de Claudel, difusão de sentidos e espaços inacabados, retalho colorido e foto preto e branco, casarão de sonhos e cárcere de ilusões, praia nublada e cheiro de Outono, estrela de Órion e anel de Saturno, presente e passado, roda de ciranda e poesia de cordel, charuto e control, dor mansinha e céu azul clarinho, blues no fim da tarde e incenso de menta, casa pré-fabricada e calçada pintada de giz colorido, céu de Ícaro no Sertão e Lua de São Jorge brilhando cheia no céu.